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CASTELO de 5 QUINAS AFINAL ...

A propósito lembro-me que quando os "caloiros" chegavam à Guarda, a alguns era oferecida uma visita guiada ao Castelo da Guarda, onde poderiam desfrutar de uma vista espectacular assim que chegados ao topo.
Acontece que no primeiro piso um grupo fantasamagórico "vestido" com lençóis brancos aguardava a sua chegada a este patamar.
Aqui chegados os vistantes, eram recebidos aos gritos, urros, com sons de meter medo - AI QUE MEDO!
Se uns ao perceberem a marosca desatavam a rir, outros, tal era o susto, descarregavam as suas bexigas pelas calças abaixo!
Um outro, coitado, desatou a fugir para casa, presumo, pois o perfume exalado era tão forte e penetrante que até os fantasmas sairam num ápice daquele lugar. Luis Mário Cunha

♣ Em memória do João Isidro

Por Maria Aragonez:
Deambulando pelo Universo, em poeira cósmica, estou certa de que o meu mano (02/04/1950 - 07/07/2008) dedicaria de bom grado esta canção, de que ele tanto gostava, a Todos Os Seus Amigos:

http://www.youtube.com/watch?v=rslShTbqNbo

AS SAUDADES DE QUEM PARTIU




João Guimarães  CASTRO NUNES
enviado por João Estevão (Janeca)
Lisboa
Depois da incineração as cinzas do nosso querido companheiro e amigo Castro Nunes seguiram para o cemitério dos Olivais onde ficaram depositadas.


CARLOS Alberto Ferreira PERES
enviado por Carlos M. Roberts
Guarda
“As cinzas do Carlitos chegam ao ‘Cemitério Velho’ da Guarda, amanhã, dia 2 de Janeiro, pelas 11.15 horas. A oração estará a cargo de um padre da paróquia.

COMUNICAÇÃO 
Está afixada, na Guarda, a Missa de Sétimo Dia Local: Igreja da Misericórdia Data: Sexta-feira, dia 4 de Janeiro de 2013 Hora: 19.00 horas.




Dia trágico para os Antigos Estudantes do Liceu Nacional da Guarda
Faleceram esta madrugada, dia 28 de Dezembro de 2012, os nossos camaradas e amigos
 CARLOS Alberto Ferreira PERES
e
 João Guimarães CASTRO NUNES
Paz às suas almas!

1. Castro Nunes foi Finalista de 1966/67, único da alínea de Arquitectura



último texto do Castro Nunes para os Finalistas



2. Vídeo com fotos da presença do Castro Nunes no Encontro Nacional de 2011.
música: excerto de Il Silenzio - André Rieu


«««««««««»»»»»»»»»»

3. enviado por Olimpio Faróia em Lisboa, às 20H11 de 28/12/2012





Fotos extraídas de um vídeo realizado no 1º. de Dezembro de 2005 que teve lugar na Guarda e publicado no blogue.


4. uma singela homenagem ao nosso querido amigo Carlos Peres.


cliquem na seta do vídeo e liguem o som


Só para reforçar: estas fotos foram obtidas por mim, por volta do S. João deste ano em Valhelhas. Aquele abraço. Júlio Valentim Dias



Faleceu o nosso Professor Varandas


Fui esta noite informado do Falecimento do Senhor Dr Varandas (Dr. Henrique Varandas Esteves) e é com muita mágoa que comunico a triste notícia aos seus amigos e antigos alunos. Descansa em Paz, Amigo! Carlos Pissarra.
Depois da celebração da Missa de Corpo Presente na Igreja da Misericórdia na Guarda, hoje sábado, dia 18, o corpo do nosso querido Prof. Varandas seguiu para a sua terra Natal em Vale de Espinho em cujo cemitério ficaraá sepultado. Paz à sua alma.

A última vez que o encontrei foi num Encontro de Estudantes na Guarda, era ele professor da Luísa, filha do Lecas, no Instituto Politécnico da Guarda. Falámos do Liceu, das tropelias de alguns meninos e eu contei uma sua história que ele já nem dse lembrava mas que o fez rir. Que saudades que eu tenho dele. Luis Cunha

Não tive a felicidade de o ter como professor ( calhou-me em sorte a besta do Evaristo e o tonto do Pacheco... ) mas admirava-o como homem e pelo modo como se relacionava com os seus alunos.
Paz á sua alma.
J.A.

Como escrevi esta manhã ao Luis Cunha já sabia que o Varandas estava muito mal há alguns meses (metástases por todo o corpo), pelo que isso me amorteceu ato  má noticia. Ele foi meu professor no 7.º ano, depois do Pacheco, e recordo-o amiúde como uma das poucas boas referências de professores do liceu na altura. Gostei de o rever no almoço que o nosso grupo fez no Hotel Turismo há uns 10 ou mais anos.
É a vida e o seu ciclo...


Boa noite Cunha,
Li agora a noticia sobre o falecimento do nosso professor Varandas.Lembro-me bastante bem dele. A morte faz parte da vida. Obrigado pela informação, embora esta não fosse a mais desejada.
Cumprimentos
Patricio Miguel




Bom dia Veiga:
Eu não o conhecia, ou pelo menos não me recordo dele. Paz à sua alma, se realmente há alma que continua por ai.......
Abraço,
Jacinto




Recebi há pouco, do Jacinto Saraiva Baptista, a informação de que faleceu no sábado 18 o meu, e de vários dos destinatários, antigo professor de Matemática, Dr. Varandas. Encaminho-a para todos os que o terão conhecido e foram seus alunos e ainda outras pessoas que o terão conhecido noutra qualidade, dentre os endereços de correio electrónico que tenho. Provavelmente alguns dos destinatários já conhecem a notícia; pelo sim, pelo não…
O Varandas – assim o designávamos entre nós, como, de resto, a todos os professores, gostássemos deles ou não, foi meu professor no 3.º ano, restando-me a dúvida quanto a tê-lo sido também no 4.º ano, aqui hesitando entre ele e o Redinha, aquele que simbolizava a linha recta continuando a escrever com o giz branco para lá do quadro preto, pela parede branca até ao seu extremo – lembram-se?.
Eu gostava do Varandas como professor e enquanto pessoa. Era um homem agradável, bem-disposto, bonacheirão, que irradiava satisfação pela vida. E ensinava, note-se!
Em 22 de Abril de 1997 fomos à Guarda, à Escola Secundária Afonso de Albuquerque, eu, o Luís Queirós, o Carvalheira e o Jacinto Baptista para instituir o Prémio Riacho a atribuir a articulistas do Jornal Expressão, dessa escola. Por alvitre e vontade minha e aceite por todos os outros instituidores desse prémio, assim como pelos representantes da Escola Afonso de Albuquerque e do jornal Expressão, foram convidados e estiveram presentes alguns professores da nossa estima – Dra. Celeste, Francês; Dr. Cresço, Ginástica; Dr. Varandas, Matemática; não fora possível contactar para convidar o Dr. João Fernandes, Português (que soube ensinar-me a ler Os Lusíadas!) e o Dr. Abílio Alves Bonito Perfeito, o nosso Reitor, como eu continuo a chamar-lhe, ambos também já falecidos. Nessa sessão solene de instituição do Prémio Riacho foram evocados alguns outros professores, na ocasião já falecidos, que, de algum modo, tinham constituído um referencial na nossa vida de estudantes liceais – estou a recordar-me agora do Dr. Piçarra, de Filosofia, e coordenador do jornal Riacho fundado por nós (Luís Queirós, Carvalheira, Jacinto Batista, Orlando Bernardo – há muito falecido – e eu), do Dr. Carlos Costa, Geografia, e do Dr. Ramalho, de Ciências.
Foi nessa ocasião que vi pela última vez o Dr. Varandas, que agora se juntou ao já longo rol dos que, vários deles positivamente, marcaram algum sulco nas nossas almas. É a roda inexorável da vida…
Póvoa de Santo Adrião,19 de Fevereiro de 2012.
Luís Veiga



"QUERO AQUI PRESTAR A MINHA MAIS HUMILDE E AO MESMO TEMPO IMENSA HOMENAGEM AO DR. VARANDAS. Amigo desde a minha infância esteve sempre ligado por laços de companheirismo e amizade a minha família. Pessoa simples e humilde, privei com ele e família desde tempos recuados, andou com meu pai no Liceu e encontraram-se depois no XaiXai (João Belo) em Moçambique, assim como com o Dr. Filomeno Barreto Xavier. Ele era então capitão do exército. Frequentei desde sempre sua casa no Bairro das Lameirinhas e depois na Rua Ribeiro Sanches, onde foi meu vizinho, na Guarda. Foi grande professor, quer no Liceu quer mesmo na UBI. Fica-me na saudade e na memória este amigo que partiu e que foi fazer companhia a outros amigos do seu tempo que amigos de minha família e amigos da Guarda já foram: dr Pedro Evangelista, sr Fausto Marques, o Carlos "meia Leca" ... e outros. O Dr. Varandas nunca negou ser raiano, de Vale de Espinho, ser também guardense, como afirmou e lembro bem , numa conversa conjunta que tivemos com o Professor Manuel Madeira Grilo. As minhas condolências à família e a solidariedade de um amigo. Até sempre!!!" José Levy Domingos

ADEUS MEU AMIGO NORBERTO


Adeus amigo e companheiro da rua da minha infância longínqua. Quando morre um amigo, somos nós que morremos um pouco; uma parte da nossa memória desaparece para sempre. Ninguém mais poderá testemunhar aqueles momentos felizes que vivemos e partilhámos. Tínhamos pouco, mas tínhamos tudo, porque dávamos largas à nossa imaginação e criatividade. Como quando brincávamos na rua e no pinhal do torreão. Ou quando saltávamos os muros da quinta para roubar fruta, sempre com medo dos cães que guardavam a propriedade. Tu eras o “sheriff” e eu era o “tarzan”, porque trepava melhor ás árvores. Sempre rivais e sempre amigos inseparáveis. Lembras-te daquelas vezes em que faltávamos ás aulas da terrível D. Eva para irmos caçar grilos no lameiro do Chico Simão? É claro que eu chumbei no exame de admissão, mas tu lá conseguiste passar. Mais tarde com o João do Toito passámos a formar um trio. Éramos os teus irmãos, dizias vezes sem conta. Que belos passeios a pé até ao Tintinolho e ao Caldeirão, ou até ao rio, para nos banharmos nos dias quentes de verão… Calcorreávamos montes e vales, sem o menor sinal de fadiga, através das várias quintas em redor da Guarda. Já no Liceu, eras um adolescente elegante e atraente, com um invejável sucesso junto das miúdas, sobretudo do colégio das lurdinhas… Eu era mais tosco e não tinha nenhum á vontade junto das raparigas; só de pensar em pedir namoro a uma delas ficava com suores frios e a gaguejar. Como as coisas mudaram…
Estivemos um pouco afastados durante a Universidade, fruto das circunstâncias. Durante as crises académicas, e nos sobressaltos da revolução, nem sempre estivemos do mesmo lado da barricada; mas isso não beliscou minimamente a nossa amizade. Voltámos a conviver mais tarde, quando já eras um Sr. Engenheiro, todo vaidoso. Quando te portavas menos bem, os teus amigos mais próximos chamavam-te a atenção de forma franca e leal, mas tu, de bom grado, lá aceitavas as nossas críticas.
A tua doença surgiu de forma rápida e brutal, arrastando-te para uma viagem sem regresso. Senti-me impotente para te ajudar, partilhando a angústia dos médicos, que se esforçaram em vão para te trazer de volta. Mas tu não reagias e foste ficando cada vez mais longe. Parecia que não querias voltar e acabaste por partir sem te despedir de nós. Adeus amigo. Até sempre!
João Abel Amaro

AGRADECIMENTO/EVOCAÇÃO

Texto de Norberto Currais publicado em 20/06/1998 no "jornal " «Ó da Guarda" e apresentado no Encontro de Mafra.
Em 1992 meia dúzia de colegas e/amigos pensaram e concretizaram a ideia de promover um encontro de ex-colegas do Liceu da Guarda. Foi em Torres Novas. Éramos poucos (+/- 80), mas bons. Muitos já não se viam há mais de vinte anos. Foi lindo e memorável. A experiência repetiu-se em anos posteriores e os "aderentes" foram engrossando o número de presenças. Será isto saudosismo? .... Ou não será antes o prazer de nos revermos e a oportunidade de recordar as histórias da nossa adolescência? Quem não adora contar e ouvir as peripécias vividas com os nossos queridos professores, como o José Vilhena, tão castigado pelo "Meia" pelo Jaime "Piriscas" ou pelo Pedro. E o António Pinto, Carlos Costa (amigo e sócio dos candeeiros...), o Pacheco, a Ofélia, a Cardinal, o "Tralha", o "Balecas", o "Piriscas", o Sr. Cónego, etc? É também a estes homens e mulheres que devemos uma boa parte da nossa Formação. É também para eles que vai a minha gratidão e homenagem, pois também é por eles que aqui estamos. BEM HAJAM SRS. DRS. NOTA: Por falta de inspiração deixo à V/imaginação e capacidade de memória, a continuação deste pequeno texto. Um abraço Norberto Currais

Luisa Coelho - Momentos de Reflexão


Momentos de reflexão temos vários ao longo do tempo, mas quando alguém parte definitivamente e nos foi querido, esses momentos são mais intensos, Falamos muito em viver, aproveitar a Vida mas será num corre-corre desenfreado, numa constante falta de tempo, num olhar mais para os outros, do que para nós mesmos, numa preocupação excessiva com a materialidade da vida, que se resume VIVER??? Onde ficam os valores, os afectos, os laços, que tornam o dia a dia belo, sedutor, inebriante, intenso, apaziguador...? Estes têm de emergir, vir à tona para dosear , travar os desejos avassaladores de competir por competir de atropelo aos outros,,, de se estar com muita frequência com as baterias viradas para os telhados alheios, negligenciando o conserto dos nossos. Hoje meu querido amigo Norberto, tive uma vontade súbita de ir à tua Missa do sétimo dia, embora para mim "orar, rezar" seja um acto de recolhimento interior, que se pode fazer de mil maneiras, respeitando as crenças de cada um. Já sabes " rezo, oro" à minha maneira, com o meu sentir. Mas como dizia atrás tive essa vontade e necessidade súbita de lá estar, porque aí estaria plasmada de maneira mais intensa a tua Energia, que queria sentir. Estás, onde se acabaram as fronteiras, os limites e desse modo tudo vês, ouves, sentes, mesmo, que se acomode nos nossos pensamentos. Quando os meus pensamentos fizeram aflorar lágrimas ao meu rosto, a tua presença foi forte, intensa, pois lias o meu pensamento. Mas tomei consciência, que encetaste um novo Caminho, onde precisas de Paz, Serenidade, Tranquilidade, para o percorreres antes de poderes tentar ajudar-nos, olhar por nós neste plano. Assim amigo tudo farei para que encontres tudo o que precisas nesse caminhar do outro lado da Vida. No meu entendimento penso, que o melhor tributo, que te podemos fazer, além de estares nos nossos corações, é continuarmos a conviver, a construir, incrementar ou cimentar as amizades, que os nossos encontros, tertúlias etc., foram despertando, portanto estarás também sempre connosco nesses convívios. Ouvi no final da Missa este trecho, que foi lido com muito sentimento, sabes por quem...? Faz parte das minhas leituras diárias e da aprendizagem para equilibrar o dia a dia e desse modo a Vida. Assim termino com ele: " Todos os dias, Deus, a Vida (ou como queiramos chamar-lhe), nos dá um momento, em que é possível mudar o que nos deixa infelizes. Instante mágico é o momento e que um SIM ou um NÃO podem mudar toda a nossa existência. Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,.. Qualquer um pode recomeçar agora, e fazer um novo final."

Porquê esta Fotografia?

Olá amigo Norberto.
Também eu me lembro das “lutas” entre a malta de São Vicente e a malta do Carvalho. Das partidas de brutobol no torreão, naquele “estádio” improvisado quase em frente ao ferreiro. Quantas vezes ficámos a ver o moldar ao fogo das ferraduras que seriam posteriormente colocadas nos cascos dos cavalos?
Lembro-me da inveja que sentia das tuas vitórias no atletismo, invejas essas que não provinham de seres bom atleta, que o eras de facto, mas sim pelas viagens que essas tuas vitórias te proporcionavam; mas eu "vingava-me" e também dava os meus passeios à Dorna, à Mata, ao Parque, à Póvoa (em cuja capela haveria de casar) à Estação, ao Noéme e, por vezes, um pouco mais longe: Barracão, Aldeia do Bispo e Dominga Feia (ora viste?).
Ainda agora na Guarda, para onde te decidiste mudar em definitivo, voltei a recordar e a percorrer as escadas da Santa Zita, a Calçada da Póvoa -a famosa Quelha-, a Senhora dos Remédios, os Galegos etc.
Lembro-me também da primeira vez que nos vimos já homens feitos: - Foi na Guarda em Maio de 1997 (tantos anos volvidos) no Encontro da malta, organizado pelo trio maravilha (o João Abel, o João Marques e tu próprio); estavas tu à porta do nosso Liceu a fazeres a recepção à malta e quando me viste disparaste à queima: «Oh Luisito, dá cá um abraço! Há quanto tempo!»
Também tu não esqueceste. Fiquei comovido deveras e que gozo que me dava sempre que me tratavas por Luisito, como aconteceu na nossa última Tertúlia no Fó-Fó.
Foi aí que me confessaste que sentias dores horríveis, estando em pé, e que só as aliviavas quando sentado; por isso todos estranhámos não andares de mesa em mesa como sempre nos habituaste.
Luisito fui de novo para ti, já no leito da UCI do Hospital da Cuf e após a intervenção cirúrgica; recordo também o teu sorriso e a anedota que a seguir me contaste.
Dizem-me que devo ter sido o último dos nossos colegas a ver-te consciente.
E nesse dia, Norberto, ao mostrares-me as “costuras” resultantes da cirurgia houve uma foto tua que me saltou à memória de imediato. Assustei-me acredita! Disso dei conta às Luísas Coelho e Franco, à Lurdes, etc., para não pensarem que eu estava a inventar coisas.
Ainda hoje essa foto me acompanha e me atormenta. Foi tirada em Mafra, em 20 de Junho de 1998, em mais um encontro da malta! Será que já sofrias nesse dia? Lembras-te de te ter perguntado se tinhas as calças a cair ou estavas com dor barriga?
Como é que, onze anos passados, essa foto me “bateu” de imediato?
Antes de terminar quero dizer-te que comprei mesmo a garrafa de bom vinho que me pediste para comemorarmos a tua saída do hospital!
Ah, mas tu sabias o que te esperava, não era meu amigo? Sabes como o descobri?
A mim pedias uma garrafa de bom vinho e. antes, à Luísa Coelho, pedias para rezar por ti!
Ah caro amigo: Tanto te lembraste dos outros e nunca te lembraste de ti.
Continua portanto nessa tua viagem, e passem os anos que passarem, a garrafa há-de ser bebida, para então comemorarmos esse nosso novo encontro e por certo voltarás a dizer-me: « Luisito, olha que beirão que se preze não vai ao chão!».
Até à vista, Norberto!
Do Luís Mário (Luisito).
O que mais me prende à vida
não é amor de ninguém!
É que a morte de esquecida
deixa o mal e leva ...o bem!
(Letra de um Fado de Coimbra)

SAUDADES do NORBERTO

JOÃO ISIDRO - A ETERNA SAUDADE


Fotos da Homenagem ao JOÃO ISIDRO


Decorreu como previsto o Jantar de Homenagem levado a efeito na Casa do Alentejo em Lisboa na dia em que o João faria 59 Primaveras com a presença de muitos amigos da Guarda e de Lisboa.

FALECIMENTO ESTELA


FALECEU PEDRO OSÓRIO

{Faleceu a nossa Professora Cardinal}
Acabo de ser informado do Falecimento da Senhora Dr.ª. Fernanda Cardinal, Esposa do falecido Senhor Dr. Martins das Neves.
A Senhora Dr.ª. Fernanda Cardinal foi Professora de inglês, de muitos de nós, no Liceu Nacional da Guarda.
É com muita mágoa que comunico a triste notícia aos seus antigos alunos e amigos.
Missa hoje, às 18H, na Igreja da Misericórdia, seguida de funeral.
Os meus sentidos pêsames a toda a Família.
Que descanse em Paz!
Carlos M. Roberts 



Quem não se lembra da fabuloso actuação do Conjunto Académico + 2 sob a direcção de Pedro Osório no Baile de Finalistas de 1965/66 no Liceu Nacional da Guarda. Paz à sua alma, e sentidas condolências à família e à Sociedade Portuguesa de Autores.

Entrevista com GRACIELA GOMES



Pergunta: As tuas ligações à Guarda?
Nasci numa aldeia ao lado da Guarda, onde vivi durante muitos anos. Da minha casa avisto a cidade. Vejam como é linda! A minha terra chama-se Barracão, também conhecida por estação do Sabugal. É ali que ainda vive a maior parte da minha família. É ali que eu vou de vez em quando respirar ar puro.
Pergunta: Fase estudantil na Guarda e relacionamento com colegas da altura?
Frequentei a escola primária na minha aldeia, no tempo em que as crianças não tinham escola a tempo inteiro e brincavam muito. Depois fiz o liceu na Guarda e guardo bons momentos passados com colegas e professores, apesar da minha timidez. Destaco o meu grupo de Românicas. Lembro-me que gostava de passar os meus tempos livres na aldeia para onde me deslocava muitas vezes a pé. Era aí que eu convivia mais com os meus amigos.
Pergunta: Período pós Liceu da Guarda?
Terminado o liceu fiz Filologia Românica, em Coimbra. Estagiei e trabalhei no Porto, efectivei em Castelo Branco, onde vivo. Aqui casei, aqui nasceram as minhas duas filhas.
Pergunta: Actividade profissional e hobbies?
Fui professora, reformei-me há um ano. Adorei a minha profissão até ao momento em que abandonei o ensino com muita mágoa…
Hobbies? Coisas simples… O meu cantinho, o meu computador, as minhas leituras, o convívio com amigos…
Pergunta: Contacto actual com antigos alunos do LNG
Troco e-mails e consulto o blogue com frequência. E estive no encontro do Luso.
Obrigada, Ana, foste tu que me descobriste (!). Tem sido muito enriquecedor o nosso contacto.
Pergunta: Texto comentário sobre os finalistas 66/67?
Amor à Guarda… Amizade… Convívio… Recordações… Raízes… Saudade… Alegrias…Tristezas…
São palavras que me ocorrem quando penso naquilo que nos une. Os finalistas de 66/67 têm o privilégio de conviver de uma forma saudável, proporcionando momentos inesquecíveis mesmo a quem, como eu, esteve afastada durante tantos anos.
Parabéns pelo blogue, pela sensibilidade demonstrada, encontros, tertúlias…
Aqui estou eu a escrever num blogue, coisa que nunca pensei vir a fazer…Mais do que falar de mim, gostei de falar da minha aldeia, de regressar às minhas origens, de reviver uma época tão marcante da minha formação, que até é difícil traduzir por palavras.
Vou enviar AR da GUARDA, ar puro da minha terra, em especial para aqueles que estão longe!
Um abraço,
Graciela RodriguesGomes
Ar da Guarda

ENTREVISTA com ISA (Isabel de Sousa)

Pergunta: As tuas ligações à Guarda?
- ISA: Não nasci na Guarda mas sim em Coimbra, não por acaso, pois a minha mãe era da zona de Coimbra. Fui para a Guarda, onde os meus pais residiam, com 15 dias de vida e saí definitivamente de lá com 23 anos.O meu pai era da zona da Guarda, esteve alguns anos em Lisboa e regressou à sua cidade. Era o mais velho de muitos irmãos, mas apenas dois lá viviam. Por esse motivo tive sempre maior ligação à família materna e foi na casa dos meus avós que passei a maior parte de fins-de-semana e férias.
Pergunta: Fase estudantil na Guarda e relacionamento com colegas da altura?
- ISA: Comecei a minha vida estudantil no Colégio do Sagrado Coração de Maria onde fiz a instrução primária. Fiz a admissão ao liceu e lá andei até ao ano lectivo de 1966/67. No liceu fui convivendo com colegas de turma, mas muito circunstancialmente, relacionando-me mais com vizinhos e amigos do círculo de amizade dos meus pais. Já no 6º e 7º ano tive mais liberdade e convivia bastante com a Isabel Dias, Graça Proença, Ivone, Leonídea, não esquecendo a Luísa Coelho, companheira das idas e vindas de e para o liceu. Considero estes dois últimos anos no liceu os melhores de todos.
Pergunta: Período pós Liceu da Guarda?
- ISA: Depois do liceu fiz exame de aptidão a Germânicas na Faculdade de Letras de Lisboa e no ano seguinte fui para Coimbra. Entretanto interrompi os estudos, casei, tive dois filhos, fui viver para Tomar, onde estive cinco anos e depois vim para Leiria onde ainda me encontro.
Em 1975 os meus pais sairam da Guarda e eu deixei de lá ir com frequência e perdi por completo o contacto com colegas e amigos, até que há cerca de dois anos encontrei na Internet o Luís Cunha, que, ao falar-me dos bons velhos tempos me trouxe ao convívio com colegas que não via há mais de quarenta anos.
Pergunta: Actividade profissional e hobbies?
- ISA: Comecei a trabalhar muito cedo, dando aulas, só mais tarde concluí o curso. Depois de alguns anos foi o final do meu casamento e a vida de professora foi caminhando para o seu fim e aposentei-me há um ano.
Os meus hobbies passam pela leitura, ouvir música, gosto de passear, conhecer coisas novas...
Pergunta: Contacto actual com antigos alunos do LNG?
- ISA: Após ter ido a uma tertúlia e ao encontro do Luso vou trocando e-mails com antigos colegas e vou tentar ir sempre que possível às tertúlias e encontros para cimentar um pouco o convívio e amizade com os colegas.
Pergunta: Texto comentário sobre os finalistas 66/67?
- ISA: Se, passados tantos anos de deixarmos o liceu, ainda há algo que nos une e nos faz reunir e conviver, é porque somos pessoas especiais e de uma época também especial. A criação do blog foi uma ideia fantástica, contribuindo muito para uma ainda maior união dos finalistas de 1966/67, com boa informação e artigos interessantes. Parabéns à Luísa e ao Luís!

LIVRO da QUINZENA

“Conhecer o povo agreste de Riba Côa é olhar-lhe o âmago”
A MATANÇA
Pela meada de Janeiro, o Tonho Ladeiro matou o marrano. Bem cevado estava o animal, pela tanta bolota, botelhas e maças das caídas que emborcara. Lá nisto, no trato do bácaro, tinha a sua Marisabel grande brio. Botava-lhe vianda ao amanhecer e à noite e fazia-lhe a cama uma vez ao dia. Queria-o ver limpo e cevadinho. Retinha-o, à cautela, bem trancado, fora de visitas, não fosse alguém botar-lhe o mau olhado, embora a sabedoria popular considere o porco como isento de tal acometimento. Só quando o capador da Nave por ali passou, como ocorria todos os anos em Outubro, a mulher permitiu que se trouxesse para a rua, por mor da clareza. - Isso é que é porco, mulher! – disse-lhe o capador - é a animais bem cevadinhos, como este, que eu gosto de sacar as partes. - Ora, veja lá, senhor Varandas! Não lhe deixe aleijão. - Não corre perigo! Estamos em quarto minguante, nestes dias as capaduras não incham. No dia da matança o cochino mandava-se para as nove arrobas. Embora atarrecado, de pernas curtas, era comprido e encorpado, com valentes presuntos, que mal lhe deixavam notar as jogas. Logo pela manhã, ao nascer do sol, lhe chegaram a casa o João Bilé mais a Teresa e os catraios, que eram primos do Tonho e que todos os anos se ajudavam nas matanças. Veio também a Rosa do Lucas, mulher batida no apular do sangue e na alipança das tripas. E não faltou o Manel Mourão, para o qual não havia pai na arte de espetar a faquita no pescoço do marrano, em direituras do coração. Mataram o bicho, rilharam uma côdea, e ala, que o serviço espera. O Tonho Ladeiro enfiou-se no cortelho, de laço na mão, disposto a atar o animal para o conduzirem ao curral. Cirandou, cirandou pelo chiqueiro, reco, reco, a coçar o lombo do cochino, mas sem ser capaz de lhe botar a corda à pata, como era de regra. - Bota-lha ao cachaço Tonho, que dá o mesmo – indicou-lhe o Mourão. E o Ladeiro meteu-lhe o laço às golas. Só que o bicho, ao sentir coisa estranha a apertar-lhe, mandou um pulo em direcção ao cancelo, e lançou-se em fuga. O homem que tinha atado a ponta da corda ao pulso, caiu no esterco e foi arrastado, até que os outros se lançaram ao porco e o fizeram especar. - Que força tem o marrano! Vai custar a segurar. O Ladeiro levantou-se de camisa branca ajavardada e de cara embostada. - Ui home! Cheiras mal ca’pestas! Vai mudar ao menos de camisa - aconselhou-o o Bilé. - Qual quê? Primeiro o servicinho! Todos à vez agarraram o animal e quedaram-no em riba do banco. O Mourão lavou então a faca na água de um caldeiro e beijou-lhe a lâmina em apurado ritual. Vamos ver se bota boa sangria. Até agora, desde que mato e limpo, nunca me deixei ficar mal. Aplicou-lhe a faca ao fundo do gasnete, depois de apalpar e tomar o ponto certo, e fê-la penetrar. O porco grunhiu ao sentir o aço. Esperneou, mas foi mantido quedo pelos que o seguravam. A Rosa do Lucas apulou o jarro de sangue para uma selha, onde previamente deitou uma mão-cheia de sal, remexendo-o com uma colher de pau, não fosse coalhar. Depois de dar as últimas, chamuscaram-lhe o cabelo com alumieiras de palha centeia e lavaram-no com abundância de água, esfregando-lhe pedras no lombo. Acto contínuo, sacaram das naifas, afiadas a preceito nas agucinas das gadanhas, e iniciaram o barbear do porco, livrando-o dos cabelos que haviam escapado ao fogo e das sujidades não removidas pelo esfregar das pedras. Após limpo de ambos os lados, meteram-lhe o chambaril nos jarretes das patas traseiras, pegaram-lhe todos à vez e alombaram-no para a palheira, onde o dependuraram numa trave. Aberto o animal, admirado por todos, deixou-se ficar coberto pelo soventre estendido sobre as banhas que se haviam arrancado. Depois foi a comezaina, em que todos se atiraram à farta mesa, composta das melhores iguarias, muitas ainda da matança anterior. Esta era jornada familiar e ponto de encontro entre amigos muito chegados, seguindo um ritual antigo de ajuda mútua e tempero do fole, que poucas vezes ao ano se enchia com tantos e tão bons paladares.
Crónica - A MATANÇA página 7-9 - in “RETRATOS DA VIDA ALDEANA” de PAULO LEITÃO BATISTA, Edição do autor, 1999, Gráfica 2000, ISBN: 972-98370-0-7

Um Ano de BLOG


Acabo de ser informado pelo Fermeiro, que foi hoje (29/04/2011) sepultada a mãe da colega e amiga Graça Jerónimo (Gracinha da Rádio Altitude). Jocas e Xis  Pedro
Para a Graça ( mgjeronimo@gmail.com) aqui ficam as nossas mais sentidas condolências. Luisa e Luis
RÁDIO CARRAPICHANA está no ar….(estão a ouvir a música de fundo??? Não???
Então ponham o computador mais alto...) O Centro Astronómico da Carrapichana, acaba de comunicar ao MUNDO que a "nuvem de cinza" que assola o espaço aéreo da Europa, não irá afectar o "Contenente", pelo que não se prevê qualquer problema nas deslocações para Vila Franca de Xira durante o dia de 29 de MAIO.
E vamos continuar com a nossa programação com a rúbrica de "discos pedidos"...
Já temos um ouvinte em linha...Faça o favor...
Está, posso pedir um disco?
Queria ouvir o "saudade vai-te embora" para Vila Viçosa, dedicado à minha miuda.
E eu queria ouvir aquela em inglês: “Come Back My Love” ou como se diz em português «Vem meu amor e salta-me para as costas!».
Olhe, já agora deixem-me fazer só mais um pedido:
NÃO SE ESQUEÇAM que TÊM de fazer a INSCRIÇÂO para o ENCONTRO até 15 de MAIO ..... Jocas e Xis ..... do ..... Pedro Carrapichana

Egitaniense

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AI AI GUARDA, P'RA ONDE VAIS TU?

enviado por Carlos Pissarra
Guarda 



Petição 
☼GUARDA-MOVIMENTO / PETIÇÃO D. SANCHO I
Para: TODOS QUE QUEREM VER E TER UMA GUARDA MELHOR!
CIDADE DA GUARDA – A MAIS ALTA E NOBRE!
GUARDA - MOVIMENTO/PETIÇÃO D. SANCHO I
POR UMA CAUSA JUSTA E NOBRE!
RETIREM A ESTÁTUA DE D. SANCHO I DO CANTO PARA ONDE NUNCA DEVIA TER IDO.



«GUARDA-CARTÃO DE VISITA» e «RETIREM O D. SANCHO do LOCAL ....»

Com a devida vénia transcrevemos estes dois  fabulosos trabalhos «GUARDA-CARTÃO DE VISITA» e «RETIREM O D. SANCHO do LOCAL ....» com a qualidade da concepção, realização e produção com o que o nosso amigo Carlos Pissarra, já nos habitou. 

No 1º. diz-nos o seguinte:
Conseguimos redimensionar as imagens da apresentação hoje publicada, de tal forma que, sem que as imagens perdessem qualidade, temos tudo num só ficheiro, em vez de dois, usando apenas menos de 16 Mega bytes, em vez de, aproximadamente, 180 Mega bytes usados na anterior apresentação.


        ■ RETIREM O D.SANCHO DO CANTO PARA NUNCA DEVERIA TER IDO

Publiquei, em tempos, no semanário ‘Nova Guarda’, um artigo sobre a má (minha opinião) decisão tomada para a recolocação da estátua de D. Sancho. De aqueles Senhores(as) que tomaram a decisão nem uma palavra. Outros telefonaram-me ou, na rua, felicitaram-me pela ideia.


Leiam “O Encontro das Estátuas”, do Senhor Dr. Pereira Marques, médico-benemérito que foi na Guarda. 
Aí, o Senhor Dr. Pereira Marques profetiza (na voz de Augusto Gil falando para D. Sancho): “E há-de ficar, mas não aí: melhor e mais alto.” 
Todos temos a certeza que quando o autor dizia “melhor e mais alto” não era àquele recanto que se referia (para muitos, infelizmente, passou a “mictório”—e não só!). 
Diz o Dr. Lopo a D. Sancho: “Nem esta praça dá imponência a Vossa Majestade, nem a imponência da Vossa Estátua consegue encobrir a pobreza deste Largo.”
E continua o Padre Prazeres: “Que, com este fundo maravilhoso da Sé todo a descoberto e bem enquadrado, podia ser a maravilha das Praças de Província, a solene Praça do Granito.” 
 A minha proposta tem sido que a Estátua de D. Sancho, sobre o mesmo plinto, fosse colocada ao lado do Castelo (Torre de Menagem). As dimensões enquadrar-se-iam perfeitamente com o Castelo e aquele ambiente, lá no alto! 
Ficaria, então, D. Sancho colocado no local mais alto e mais tranquilo da urbe, virado para Espanha, com a sua imponência como se a guardar a Guarda! 
Junto ao castelo poder-se-iam colocar várias mesas e bancos toscos de granito. Plantar-se-ia, junto ao Castelo, um pouco da flora típica da nossa região: Pinheiro Bravo, Castanheiro, Carvalho Pardo, Urze Branca, Giesteira Branca, Urze Ordinária…só para mencionar uns poucos. No muro atrás do Castelo, abrir-se-ia uma entrada para a Cerca (agora conhecida por “Quintal Medroso”). O anfiteatro que lá existe seria usado para pequenos espectáculos e o edifício que era usado como ‘Bar-Karaoke’, poderia, por exemplo, passar a museu de artesanato regional. 
Tudo isto constaria nos guias turísticos. Poderíamos ter, então, ‘A Rota do Castelo’, passando pela Sé Catedral, subindo ao Largo das Freiras, indo direitos ao Castelo (acessos que já existem, mas que não são devidamente divulgados…) 
Esta obra poderia ser feita sem grandes desaterros e sem grandes custos. 
Hiperligação para “O Encontro das Estátuas”: